quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Observações

Na Índia, trabalho e riqueza são parâmetros insuficientes para que possamos compreender a ordenação que configura a posição ocupada por cada indivíduo.
 Nesse país, o chamado regime de castas se utiliza de critérios de natureza religiosa e hereditária para formar seus grupos sociais.






E como diz Max Weber existem dois tipos distintos de ética: a ética da convicção e a ética da responsabilidade. O primeiro tipo baseia-se no fato de que o indivíduo toma suas atitudes e a responsabilidade destas atitudes não está no agente, mas sim no mundo, na tolice das outras pessoas, ou até na vontade de deus. 
Já o segundo tipo diz que o agente é responsável pelos seus atos, ou seja, caso o agente cometer algo errado, ficará sujeito às consequências.

Um aspecto em comum é que nos vemos compelidos a recorrer a meios desonestos, ou pelo menos perigosos, para atingirmos fins “bons”.
 Este meio desonesto ou perigoso da ética em relação à política é a violência. Assim, isso pode parecer para nós um problema, advindo da justificação dos meios pelo fim, que colocaria em cheque a ética da convicção. Mesmo sujeito a discordâncias, isto pode ser explicado da seguinte maneira: para acabarmos com a violência e instaurarmos a paz, nos utilizamos de mais violência.

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