Na Índia,
trabalho e riqueza são parâmetros insuficientes para que possamos compreender a
ordenação que configura a posição ocupada por cada indivíduo.
Nesse país, o
chamado regime de castas se utiliza de critérios de natureza religiosa e
hereditária para formar seus grupos sociais.
E como diz
Max Weber existem dois tipos distintos de ética: a ética da convicção e a ética
da responsabilidade. O primeiro tipo baseia-se no fato de que o indivíduo toma
suas atitudes e a responsabilidade destas atitudes não está no agente, mas sim
no mundo, na tolice das outras pessoas, ou até na vontade de deus.
Já o segundo
tipo diz que o agente é responsável pelos seus atos, ou seja, caso o agente
cometer algo errado, ficará sujeito às consequências.
Um aspecto
em comum é que nos vemos compelidos a recorrer a meios desonestos, ou pelo
menos perigosos, para atingirmos fins “bons”.
Este meio desonesto ou perigoso
da ética em relação à política é a violência. Assim, isso pode parecer para nós
um problema, advindo da justificação dos meios pelo fim, que colocaria em
cheque a ética da convicção. Mesmo sujeito a discordâncias, isto pode ser
explicado da seguinte maneira: para acabarmos com a violência e instaurarmos a
paz, nos utilizamos de mais violência.
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